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MÉTODO KUMON, SIM OU NÃO? DEPENDE…

Por Escrito em: 23/05/2019 | Atualizado em 20/02/2020
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Kátia Cristina Stocco Smole e Maria Ignez Diniz
Diretoras do Grupo Mathema

Cristiane Chica
Gestora da Área Pedagógica do Grupo Mathema

O Método Kumon está no Brasil há mais de trinta anos e conta com uma  rede de 1550 franquias, atendendo a mais de 80 mil alunos. Com toda esta repercussão, já é chegada a hora de questionar sobre a real validade e aplicabilidade do método na educação brasileira.

Criado no Japão, o sistema começou a tomar forma em 1954 quando Tooru Kumon, professor da disciplina no curso colegial, desenvolveu para seu filho uma seção de exercícios de reforço que podia ser resolvida em menos de 30 minutos. O método se espalhou rapidamente pelo país de origem.

No Brasil, o método foi aplicado pela primeira vez em 1977 em uma escola em São Paulo voltada para filhos de japoneses. Desde então, o número de alunos que passam por aulas de Kumon teve um crescimento significativo. Entendemos que este movimento deve-se principalmente às dificuldades que os alunos sentem com a matemática escolar, as falhas do ensino da disciplina na escola e, finalmente, à ansiedade dos pais em ver seus filhos livres dos problemas com a matemática.

A base do trabalho Kumon é a repetição exaustiva de técnicas de cálculo e a auto-instrução. Embora as aulas às vezes sejam dadas em pequenos grupos, o que conta mesmo é o trabalho individual. Implícita a este “método” está a ideia de que o bom aluno é aquele que responde corretamente ao que se pede.

Para opinar sobre a adequação ou do Kumon, é preciso  considerar o que é exigido do aluno para que ele mostre saber matemática e a forma como os professores ensinam.Se uma escola considera que saber matemática é fazer cálculos rapidamente, resolver problemas muito parecidos  e que aprender matemática é fazer listas repetitivas de exercícios e problemas, então é comum que o processo Kumon funcione aparentemente.Afinal, as bases do trabalho escolar e no Kumon combinam perfeitamente neste caso.

No entanto, o mundo de hoje exige a formação de indivíduos cada vez mais críticos, criativos, hábeis em tomar decisões e que saibam trabalhar cooperativamente juntos a um grupo. Trata-se de um cenário amplamente influenciado pela tecnologia, no qual calculadoras e computadores são usados para fazer cálculos e as demais tarefas repetitivas e mecânicas. Que lugar teria, então, uma formação matemática que privilegia destreza, memória e repetição?

A matemática poderia contribuir muito para formar pessoas que correspondem às expectativas atuais se estiver voltada para desenvolver o potencial criativo. Para tanto, a escola deve abordá-la por meio de uma metodologia que leve o aluno a sentir a matemática como um jogo, um desafio, uma ciência a serviço do progresso social, científico e tecnológico do homem.Sob esta ótica, há aspectos essenciais a serem trabalhados pelos professores para auxiliar os alunos a usarem a matemática como ferramenta de  cidadania . As habilidades de resolver problemas, de fazer estimativas de quantidades e medidas, de coletar, organizar e analisar dados estatísticos ao lado das capacidades geométricas devem ser o foco do educador preocupado em formar estudantes conectados às necessidades contemporâneas.

Assim, “o bom aluno” não é aquele que cumpre as tarefas para as quais foi adestrado, e sim aquele capaz de enfrentar desafios, que vê no erro um caminho para evoluir para soluções mais adequadas, que busca e propõe soluções para os problemase que é capaz de vislumbrar diferentes alternativas para uma mesma questão, sabendo optar pela melhor delas. Sob esta ótica, o Kumon e suas técnicas de repetição são inadequados.

Nossa experiência tem mostrado que crianças que fazem Kumon e estudam em escolas como uma visão de ensino e aprendizagem mais contemporâneas podem ter sucesso em momentos e tarefas específicas como, por exemplo, nas técnicas operatórias. No entanto, quando lhes é exigido um raciocínio mais elaborado, podem fracassar e sofrer, pois, nas aulas de Kumon, a busca é por não errar ao invés de aprender com os erros.

Muitas vezes, a ênfase na técnica mascara incompreensões conceituais e é essencial que isso seja levado em conta. Quem aprende realmente a matemática, conta com outros recursos para obter sucesso em situações novas quando a memória falha. O contrário não é verdadeiro.

Voltando ao caso dos pais que nos indagam sobre matricular ou não o filho no Kumon, nossa resposta costuma a seguinte: antes de tomar a decisão, questionem o próprio trabalho da escola e verifiquem qual é a concepção de ensino e aprendizagem de matemática que fundamenta seus trabalhos. Observe se a instituição de ensino e os professores já esgotaram as estratégias que podem ser usadas para auxiliar a criança em dificuldade. O que não pode ser feito é atribui à criança a culpa por não aprender, exigindo a punição de realizar aulas extras por ansiedade dos pais ou por não ter tido a chance de aprender de novo.

Aos professores que desejam melhores resultados de seus alunos em relação a procedimentos de resolução de problemas e, especialmente, em relação aos cálculos, vale a pena perguntar: cálculo mental é a mesma coisa que fazer cálculos rapidamente? Consideramos que não, pois cálculo mental deveria ser sinônimo de cálculo pensado,de saber escolher a melhor operação quando ela lhe for exigida.

O que parece necessário é que o professor busque,conquistas mais efetivas no ensino e aprendizagem. TA resolução de problemas e a realização de cálculos são habilidades que podem ser aprimoradas por meio de estratégias como jogos, literatura, problemas de quebra-cabeças dentre outras. São atividades, que podem auxiliar os alunos a desenvolverem não apenas técnicas, mas essencialmente competências que ampliem a confiança em sua capacidade de aprender matemática e transpor os conhecimentos conquistados para outras situações.

 

Referências bibliográficas:

Revista @prender. Nº 05 – Março/Abril de 2002

Brasil Secretaria de Educação Fundamental. Paramêtros Curriculares Nacionais,

Matemática. Brasília : MEC/SEF,1998.

Para C. e Saiz, I. (org).Didática da Matemática.Porto Alegre : Artmed, 1996.

SMOLE, K. S. e Diniz. M. I.Ler, Escrever e Resolver Problemas:Habilidades Básicas para Aprender Matemática.Porto Alegre: Artmed, 2001.

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28 Comentários para “MÉTODO KUMON, SIM OU NÃO? DEPENDE…”

  1. Renata Yazbek disse:

    Olá. Minha filha faz Kumon de matemática e de fato procurei auxílio quando percebi que a dificuldade nas contas estavam acabando com a auto estima dela e fazendo com que ela pegasse horror a matéria. Fui atendida por pessoas muito delicadas, que iniciaram o trabalho individualizado, iniciando em estágios de fácil compreensão, para que ela pudesse evoluir e se sentir capaz. A escola onde ela estuda apresenta a matéria através de jogos e raciocínio, escola construtivista que valoriza o pensar. Percebi que a combinação da escola e do Kumon teve um efeito incrível no aprendizado de minha filha, tornando-a uma aluna dedicada e com ótimas notas em todas as outras matérias, uma vez que ela se utilizou do método de estudo para se organizar nas demais disciplinas. Acredito que nem tanto ao céu nem tanto a terra, as crianças hoje recebem um caminhão de informação e estímulos, sendo que sentar e desenvolver a capacidade de concentração exige sim disciplina e dedicação, qualidades que estão sendo deixadas de lado em nome da “criatividade”, do “pensar livre”. Gostei do texto, mas acho que para muitas crianças o Kumon é sim de grande ajuda. Hoje minha filha participa – por amor – das aulas extracurriculares de matemática da escola, e participa das Olimpíadas de matemática (OBM), tendo esta matéria se tornado sua preferida. Dou meu testemunho porque sou grata a confiança e a segurança que o Kumon despertou em minha filha, tendo dado a ela a segurança de que se ela se dedicar é capaz de aprender qualquer coisa. Minha opinião: as escolas deveriam investir no equilíbrio, auxiliando assim crianças com diferentes dificuldades.

  2. Aline disse:

    Por experiência própria, posso dizer que o método Kumon em matemática é excelente. A questão no texto é posta como se a realização exaustiva de exercícios fosse algo negativo. Os exercícios levam em torno de 20 minutos diários e estimulam a auto confiança e auto didatismo do aluno, pois eles são levados a encontrar os erros e corrigí-los. Não vejo como algo ruim pois com tantas distrações e atividades, isso não significa muito ao longo do dia. A matemática, ao contrário de outras disciplinas, pode requerer treino e dedicação maior. Algumas crianças têm facilidade mas não é algo tão comum. Meu filho estudou em uma escola construtivista e, polêmicas à parte, não via ele atingir todo o seu potencial escolar. Ao matriculá-lo no Kumon a evolução foi estarrecedora. O método funciona e o ambiente é extremamente positivo e estimulante. As crianças são desafiadas e elogiadas constantemente, melhorando a auto estima. Para finalizar, acredito que o desenvolvimento da técnica e dos cálculos em matemática sejam antagônicos à criatividade. Pelo contrário, são complementares. As crianças podem sim, ser estimuladas sob vários aspectos, a técnica é só um dentre tantos outros. Ah, mudei meu filho para uma escola tradicional, foi a melhor coisa que eu fiz!

  3. Alice disse:

    Posso afirmar que meu filho depois de começar o Kumon de matemática é outra criança. Coloquei-o no Kumon não por ele ter dificuldade em matemática e sim para ser desafiado e trabalhar a insegurança. Ele é uma criança tímida e no Kumon esse lado da auto-estima é bastante trabalhado. Hoje, com certeza, ele é mais feliz na escola, tem mais coragem de falar em público e suas notas melhoraram muito, além disso ficou mais organizado e independente. Eu como mãe também aprendi com o Kumon a incentivar e festejar cada avanço, cada medalha, cada gráfico com curva ascendente… Acho que o Kumon e a escola se complementam de maneira excelente.

  4. Diogo disse:

    Meu filho está no kumon a 1 mês …. Vejo Outra criança, sua confiança e auto estima aumentaram, sua percepção numérica é outra …. ele vai feliz e senta com vobtade e feliz p realizar o dever do kumon .
    Acho que tudo na vida é a forma em como saber lidar com cada criança, pois são únicos, a individualidade é primordial, uns precisam ser trabalhados o lado emocional, outras precisam trabalhar raciocínio lógico assim por diante .Neste momento estamos adorando, ele está conhendo seu poten

  5. Rosangela Martins disse:

    Esse texto foi como um bálsamo pra mim! Meu filho tem cinco anos e faz Kumon desde os 4, e a forma de aprendizado por repetição e a “punição” por não fazer um as tarefas, que são absurdas pra uma criança de 5 anos, com cem questões diárias de matemática, me trazem repulsa nesse momento. Infelizmente meu marido insisti, e não abre mão em tirá-lo do curso… Estou quase é tirando o marido…

  6. Victor disse:

    Parei de ler quando li: “hoje exige a formação de indivíduos cada vez mais críticos, criativos…”. Por isso o Brasil é um país atrasado cheio de analfabetos funcionais e os japoneses, que estudam na decoreba intensiva, são uma superpotência. Matemática trabalha com resultados. Você não pode ser crítico de algo que já é a própria realidade. Essa mentalidade “paulo freiriana” destruiu qualquer resquício de evolução educacional que poderíamos ter.

  7. Leonardo disse:

    Desenvolver o senso crítico em uma criança? Tarefa complicada, considerando que, antes de exercer o senso crítico, é necessário conhecer o que se vai analisar. O método Kumon me parece bom!

  8. Rafael Tomczak disse:

    O método Kumon é o MELHOR método para se aprender matemática. E desenvolve o senso de responsabilidade nas crianças. A minha filha melhorou as notas e o entendimento de todas as matérias na escola, depois que começou o Kumon de matemática. O método Kumon deveria ser aplicado em todas as escolas.

  9. Isabela Ferraz disse:

    Eu fiz Kumon de matemática durante um ano e meio, quando tinha 15 anos. Minha base em matemática era péssima, mesmo tendo estudado em escolas particulares a vida toda. Em um ano e meio eu passei da matéria da minha turma na escola, e graças ao Kumon minhas notas em matemática no vestibular foram ótimas, conseguindo entrar no curso de Direito em uma universidade estadual sem nunca fazer nenhum curso fora da escola, exceto o Kumon. Hoje, aos 21 anos, me matriculo novamente no Kumon; agora para estudar Inglês. A base de criação do método é a matemática, uma ciência exata que não deixa espaço para filosofia e teorias mirabolantes: o que se espera é o resultado exato, preciso, e exige repetição SIM para fixar o caminho mais rápido e prático para resolver a questão, e é com isso que o método trabalha. O fato de trabalhar o autodidatismo já prova que a intenção do método não é criar robôs que repitam o padrão, mas ensinar cada um a se desenvolver de acordo com suas próprias potencialidades.

  10. ALEXANDRE AUGUSTO DA COSTA MAGALHAES disse:

    O texto é muito interessante e coerente, porém quando se olha a realidade constata-se que a teoria as vezes não funciona na prática. Os colégios construtivistas não entregam o que se propõem a realizar. Não estimulam os alunos, possuem professores despreparados, são pouco objetivos no aprendizado dos conteúdos, e não estimulam a disciplina e o senso de responsabilidade. Além disso, eles esperam o progresso do grupo de alunos como um todo. Em consequência, os alunos do pré e das primeiras séries ficam fazendo intermináveis tarefas repetitivas, esperando que a maioria dos alunos atinjam os conhecimentos propostos para poder evoluir. O resultado é atraso na alfabetização, E lá na frente os pais são chamados e o professor diz que o aluno tem dificuldade de aprendizado e os pais são obrigados a contratar reforço escolar. Mas o problema não está só no colégio, os pais em regra só se preocupam com futilidades, como o dia da fruta, fotos em festas, rispidez do professor, aniversarios etc… Eles esperam que os professores façam o wue eles não tem coragem de fazer, tais como tirar a chupeta, desfraldar, educar e as vezes até amor e carinho. E não fazem o que poderia ajudar no aprendizado que seria ler para as crianças e acompanhar o estudo. o resultado é este que nós temos. O pior ensino do mundo ocidental.

  11. Maurício disse:

    Que lugar teria, então, uma formação matemática que privilegia destreza, memória e repetição?
    Serveria pra fazer o cérebro acostumar a pensar a ter disciplina inclusive pra aprender a usar a tecnologia

  12. Fabio disse:

    Quando eu era criança fiz Kumon de português, japonês e principalmente matemática. Hoje sou Engenheiro Químico e o Kumon muito me ajudou nisso.
    Parei de ler quando li “hoje exige a formação de indivíduos cada vez mais críticos, criativos”
    Discordo que o Kumon não ajude os estudantes a serem mais críticos e criativos.
    Antes de sermos críticos e analíticos com os números, precisamos dominar perfeitamente as técnicas da matemática (soma, divisão, equações de 1º e 2º grau, derivadas/integral, etc), só depois de adquirir esse domínio e essa confiança é que estaremos aptos a trabalhar com análises. Hoje não faço minhas contas na mão igual no kumon, faço na calculadora e no Excel, mas preciso estar preparado para revisar erros de conta. O domínio que o kumon te dá da matemática te ajuda muito nisso.
    São tarefas diárias de 30 minutos, não é nada exaustivo… O método usado nas escolas do brasil é um fracasso perto do japonês.

  13. Marli Areal Freire disse:

    Quem escreveu esse texto não conhece o Método Kumon. Ele desenvolve tanto o calculo mental que os professores de alunos do Kumon não acompanham seu raciocínio. Ele é capaz de realizar cálculos até bem mais avançados que seu nível escolar,desenvolve sua criatividade e memória. Por ser individualizado pode-se acompanhar cada aluno no seu ritmo aumentando seu potencial de forma extraordinária. MATEMÁTICA É COMO MÚSICA OU DANÇA,É. A REPETIÇÃO QUE LEVA À. PERFEIÇÃO. O cérebro aprende o caminho que leva ao desenvolvimento da criatividade. Os professores de escolas comuns muitas vezes não compreendem o raciocínio de seus alunos e alguns nem aceitam que façam de forma diferente. Apoio o método e recomendo pois atende ate mesmo alunos com necessidadés especiais.

  14. Mariana Vieira Santos disse:

    Eu fiz kumon por alguns anos, realmente ajuda muito com a matemática mas “prende” o aluno numa caixa, é muito mais difícil pra mim hoje resolver questões em que os dados não estão claramente expostos do que era antes

  15. KLEBER ZANOTELLO disse:

    Um texto referente ao método Paulo Freire, um.método totalmente fracassado , um.artigo.muito ruim por sinal

  16. Jairo Ferreira da Silva disse:

    Boa noite
    Hoje temos que fica preocupado , com as nossas crianças e o futuro ; daqui a 10 anos 2 a 3% , da população; entenderá a Matemática; o Kumom ajudará aumentar este índice; pois se a Matemática não resolve tudo ; mas irá lhe ajudar no raciocínio presente , passado( tabuada) e futuro.

  17. Rosana disse:

    A pessoa que escreveu esse texto não conhece o método Kumon! PRIMEIRO que não é exaustivo! O aluno segue seu próprio ritmo, podendo escolher quantas tarefas ele quer fazer. SEGUNDO que o aluno fica independente de professor, principalmente daqueles de má vontade e que sabem muito para si mas não sabe ensinar e só ferra o aluno. Aliás grande parte dos professores tem medo do aluno que faz Kumon porque o professor sabe o quanto aquele aluno é independente!!! KUMON é tudo de bom, faz o aluno CONFIANTE e determinado. Meu filho está adiantado 1 ano em relação a escola dele, isso significa que já sabe toda a matéria do ano que cursa e mais a do próximo ano, ele é feliz e confiante e não fica extressado porque ele realmente APRENDEU e não passou por cima. Nunca estuda p/ prova de Matemática porque não tem necessidade!!!

  18. Maria Clara Castor disse:

    Na minha opinião esse texto está incompleto. O Kumon não é isso. O Kumon ajuda a cada criança a se dedicar e aumentar a auto-estima para realizar os cálculos. Os professores elogiam e ajudam cada aluno com sua dificuldades. Eles auxiliam para dar um passo para frente. Minha Auxiliadora até diz: não apague a conta inteira quando estiver errada, apague apenas os números errados para que você possa aprender com os erros e não cometê-los novamente.
    Cada aluno tem o propósito de desenvolver o conhecimento por meio de exercícios repetitivos para que fique bem guardado na sua cabeça o que se deve melhorar. Se o aluno tiver bastante domínio sobre o conteúdo e se souber CONVERSAR ele pode não repetir.
    Eles tem sim o direito de aprender conforme suas capacidades. O Kumon não é uma escola, nem um reforço, por isso não é obrigado a ajudar os alunos a trabalhar em equipe. Isso eles podem aprender em outros lugares ,tal como na escola.

  19. Claudete Moraes disse:

    Excelente É lamentável não ter na minha cidade e nem on line.

  20. Henrique Alves disse:

    Para os meus filhos o Kumon está sendo a salvação. Nas aulas online, durante a pandemia, é gritante a diferença de desempenho das crianças que fazem Kumon daquelas que se limitam à escola. Na teoria o método construtivista é lindo, mas na prática está afundando cada vez mais o Brasil nos rankings de educação..

  21. Pati disse:

    O Kumon é um excelente método de ensino. Quando eu tinha 19 anos, conclui todo curso de Matemática do Kumon. Nunca tive dificuldades em matemática. Fiz poque gosto de matemática. O curso ajuda a desenvolver o raciocínio, a disciplina, a concentração, a agilidade, a interpretação, etc. Hoje atuo na área jurídica e tenho certeza que o Kumon me ajudou a desenvolver raciocínio jurídico.

  22. José Gustavo Gonçalves disse:

    Minha filha gostou tanto de matemática que insistiu para fazer o de português junto. Gasta 6min diários para matemática e 12 no de português.
    Discordo do texto, não tem base científica, apenas mera especulação.

  23. Bianca disse:

    Eu discordo. O Kumon é um curso complementar ao ensino da matemática.
    É fato que o aluno precisa ser crítico para conseguir interpretar uma questão, porém isso não faz do Kumon um método exercido com destreza, visto que o aluno Kumon não aprende apenas a matemática em si, mas também a estudar sozinho, ter autonomia, disciplina e etc.
    Como é um método que ensina aos poucos, do básico ao avançado, o aluno que tem dificuldade com exatas, vai evoluindo e aumentando sua autoestima e consequentemente vence os “monstros”, o medo da matemática vai embora aos poucos. A pessoa que escreveu esse texto nem deve conhecer o método, porque sinceramente eu nunca li tanta besteira em um só discurso.
    Tenho 28 anos e fiz Kumon depois de velha! Eu, sinceramente, acho incrível e sou apaixonada.

  24. Kemio disse:

    Muito claro e objetivo. Para quem não sabe o que significa o método KUMON o texto é muito explicativo. Parabéns!!!

  25. José Arlindo do nascimento disse:

    Texto muito bom ! Eu faço kumon de português e tenho percebido melhoras como interpretar um texto , escrever um.bom artigo . Por outro lado ,sou contra este método.para crianças,pois nesse caso , o ensino não pode ser visto vc como uma técnica somente . Lembremos que para a criança que está começando o processo de aprendizagem temos que levar em conta a adversidade que a cerca . A repetição sem ter um consciência traz mais transtornos do que um bom.aprendizado . Estudar é aprender tbm com o erros de uma forma pedagógica que é possível errar de novo , não que o kumon não traga esta dimensão mas isso se dá para quem de fato optou pelo novo método de ensino sem cobrança exagerada no ensino .

  26. Eliziane França. disse:

    Concordo que o método Kumon não seja o melhor para os dias atuais, porém houve uma perda muito grande, pois os alunos não estão sabendo nem por repetição e não se envolvem em nenhuma atividade, não têm interesse e nem criatividade.

  27. Alex Torres disse:

    Eu vejo resultados!! meus filhos começaram com português e com 10 anos conseguem interpretar textos melhor que adultos.. Desconhecem totalmente do trabalho da Kumon, que foca no individuo ser autodidata.
    Corrigindo o que vocês falaram, o próprio aluno faz a correção dos seus erros.
    Como podem querer crianças com pensamento critico se elas não conseguem nem interpretar um texto ?
    Como pode uma criança que não tem nem um pingo de experiência de vida dar opinião ?
    Este artigo só mostra como a educação no Brasil esta ladeira abaixo…

  28. Marcus Vinicius disse:

    Bom mesmo é o nosso ensino, no Brasil. O Japão e seus métodos são ultrapassados. Valeu!

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