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“Se amamos a nossa profissão, tudo o que fazemos também é por amor”, diz docente de Sergipe

Por Escrito em: 18/02/2020
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Nascida em Lagarto-SE, Adenia Santa Rosa Santana teve desde pequena o incentivo de seus pais para se dedicar aos estudos. Filha de um agricultor e uma professora, sua paixão pela educação aflorou aos 13 anos, quando passou a ajudar na pequena escola de sua família. Formou-se no Magistério, depois em Pedagogia e fez pós-graduação em Pedagogia Empresarial. Hoje, como professora, propaga o lema “Educar é a dimensão de amar”.

“Se amamos a nossa profissão, tudo o que fazemos é também por amor, e assim fazemos o nosso melhor”, diz Adenia, que é tomada pela sensação de dever cumprido quando vê a evolução de seus alunos.

Para a professora, Matemática é sinônimo de superação, e com o Mathema ela pode ampliar seu conhecimento e aperfeiçoar seu dia a dia como docente. Conheça abaixo mais sobre a professora Adenia.

 

“Sou Adenia Santa Rosa Santana, natural de Lagarto (SE), mas sempre morei em Simão Dias (SE). Tenho 38 anos, sou casada e mãe de Anthony, de 7 anos. Filha de Antonio Santana, agricultor que estudou até o 3º ano do Ensino Fundamental porque tinha que trabalhar para ajudar seus pais, mas sempre foi um grande incentivador para que eu me dedicasse aos estudos, e de Maria Deusa Santa Rosa Santana, professora aposentada e inspiração para minha vida.

Comecei a estudar com dois anos e meio no Jardim da Infância Senhora Santana e, desde então, o universo escolar é a minha vida. Minha infância sempre esteve envolvida com apresentações teatrais, coreografias e corais.

Apesar de muito dedicada aos estudos, tinha uma grande dificuldade em Matemática. Até que no 4º ano do Fundamental, minha mãe resolveu me mudar de escola e me colocar em uma banca para “decorar” tabuadaMeu pai, que sempre me incentivava com os estudos, repetia a todo instante que eu não sabia Matemática e tentava me explicar como fazer cálculos mentais. Eu sempre errava e era corrigida com a frase “preste atenção, você é mesmo burra!” Sei que ele não tinha a intenção de me magoar, era força de expressão dentro da criação que tinha recebido e do conhecimento que tinha, mas eu ficava muito mal. Mesmo assim não desisti e a todo custo queria provar que eu podia ser melhor. 

Nesse período, minha mãe e minha tia Zilda decidiram abrir uma escola particular, chamada Escolinha Letrinhas Amigas, onde passei a fazer as minhas atividades de casa e aproveitava para brincar de professora. Na brincadeira, acabei encantando um aluno de três aninhos que só ficava na sala se eu estivesse junto. Eu tinha apenas 13 anos e a partir daí a educação me escolheu. Aos 17 anos, ao terminar o Magistério, assumi a minha primeira turma na Educação Infantil. Aos 18, iniciei o curso de Pedagogia. E antes mesmo de concluir o Ensino Superior, iniciei a pós-graduação em Pedagogia Empresarial.

Desde o ano 2000 carrego o lema “Educar é a dimensão de amar”, pois acredito que sempre que amamos damos o nosso melhor. Se amamos a nossa profissão, tudo o que fazemos é também por amor e assim fazemos o nosso melhor. Amo o meu trabalho, amo os meus alunos e sou apaixonada pela educação. Penso que quando nosso trabalho é feito com empenho e compromisso, os nossos alunos sentem este carinho e retribuem com aprendizado.

O que me motiva é ver a evolução dos meus alunos e o reconhecimento deles e de suas famílias. A participação ativa dos pais no acompanhamento da rotina escolar é o maior desafio da educação. Em alguns casos, temos famílias com um certo descaso, deixando a cargo de nós docentes a responsabilidades que seriam deles.

Quando assumi o vínculo público efetivo, em 2009, em Paripiranga, me deparei com uma realidade muito diferente da que vivia. Eram muitos problemas sociais e comportamentais, e enquanto ouvia colegas dizendo que iam desistir eu me sentia com mais vontade de continuar e mudar aquela realidade. A todo instante eu as motivava a continuar e juntas trabalhamos de modo a construir uma realidade não “perfeita”, mas bem próxima do que desejávamos.

A relação com a Matemática

Conheci o Mathema em julho de 2019, por meio do curso Didática Específica da Matemática, tendo a honra de ser aluna do espetacular professor Fabrício. 

Sempre me preocupei em aprender mais e mais Matemática. Enquanto professora, busquei torná-la mais significativa para meu alunos, trabalhando com jogos e desafios. A Matemática sempre foi vista como sinônimo de superação, então precisava ser sentida em minha rotina pelos meus alunos, mostrando o quanto eles eram capazes.

Com o Mathema adquiri mais confiança e pude ampliar o meu conhecimento matemático, aperfeiçoar a prática docente, além de perceber a importância de um bom acompanhamento na construção do conhecimento dos meu alunos.”

 

E você, gostou da história da professora Adenia? Você também pode participar da série! Escreva para contato@mathema.com.br e conte-nos a sua experiência.

 

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2 Comentários para ““Se amamos a nossa profissão, tudo o que fazemos também é por amor”, diz docente de Sergipe”

  1. Maria Gilda Silva Nascimento disse:

    Um grande motivaçåo. Uma linda história de amor pela profissão. Uma ação verdadeira como educadora

  2. Lindiana Paula Correia Alves Gomes disse:

    Adênia é uma colega que nos inspira. O Mathema já nos contagiou. Ela, Professor Alexandre ,Sandrinha e a Professora do Vídeo ,nos motivaram a busca de novos caminhos para se aprender e ensinar Matemática de forma significativa.
    A formação que compartilharam conosco na Escola Estadual Carmem do Prado Dantas Amaral, motivou a cada docente. Obrigada Adênia, Professor Fábricio( um gênio, um pequeno Deus em forma de Professor, a Querida profesdora do Vídeo. Obrigada pelo Tangram e dinâmicas ali vivencias em 2019. Parabéns Mathema pelo Ensino Hibrido a que nos propõe a trajetória com nosdos alunos.

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