Por Equipe Mathema
Quem aí já ouviu o ditado “filho de peixe, peixinho é”? Anadelia Carvalho dos Santos e Silva, de Teresina (PI), decidiu seguir o mesmo caminho do pai professor. Vê-lo lecionar sempre foi motivo de admiração, por isso, há 15 anos, escolheu o mesmo caminho.
E não é porque era filha de professor que só tirava nota 10. Na verdade, o desejo de estudar Matemática veio depois que tirou uma nota baixa. E à medida que ia estudando para recuperar a nota, apaixonava-se mais pelos números. Foi assim que Anadelia decidiu tornar-se professora de Matemática.
Apaixonada pela profissão, ela passa pelas adversidades do dia a dia sem se deixar desmotivar. Acredita na Educação e sabe que seus alunos possuem muitos sonhos a serem realizados.
Após conhecer o Mathema, Anadelia mudou suas práticas pedagógicas e passou a trabalhar de formas diferentes, elaborando outras possibilidades de ensino. Quer conhecer mais sobre a Anadelia? Confira abaixo mais uma história inspiradora da série Histórias de Professor.
1) Conte um pouco sobre a sua história.
Sou Anadelia Carvalho dos Santos e Silva, piauiense, de Teresina, filha de professor, mãe de dois filhos, professora há mais de 15 anos. Licenciada em Matemática, especializada em Educação Integral Integrada, formadora do Programa Mais Aprendizagem e cursista do Mathema. Trabalho na rede Estadual de ensino, no CETI – Profº Raldir Cavakcante Bastos, escola de tempo integral.
2) Como decidiu se tornar professora?
Fui aluna de meu pai, que era apaixonado pela educação, e ficava admirada com a maneira como ministrava as aulas. Me apaixonei também.
3) Por que você faz esse trabalho?
Primeiro por gostar de Matemática, depois porque ainda acredito na educação.
4) O que te motiva a dar aulas?
Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, temos alunos lutando por seus sonhos, para terem um futuro vitorioso.
5) Qual é o maior desafio dessa profissão para você?
Falta de recursos e desvalorização do professor.
6) O que sente ao ver seus alunos evoluindo na aprendizagem?
Orgulho, felicidade e a sensação de dever cumprido.
7) Quem é a sua maior inspiração para ensinar?
Meu pai, professor Luiz Santos.
8) Há alguma lembrança especial dos tempos em que você era aluna?
O dia que meu professor de Matemática me desafiou, pois eu tinha tirado nota baixa na prova. Lembro que estudei bastante e me apaixonei pela matéria.
9) Qual a melhor coisa em ser professora?
É saber que você, de alguma forma, contribui para a formação dos seus alunos, seja na parte profissional ou como cidadão.
10) Se fosse definir a sua profissão em uma palavra qual seria?
Amor.
11) O que significa ser educadora para você?
Dedicação, ser um lutador, psicólogo e muitas vezes o alicerce de muitos alunos.
12) Qual momento da sua vivência como educadora mais te tocou?
Foi quando um aluno muito tímido e com pouca habilidade em Matemática, na culminância de um projeto, disse:
– Professora, eu consegui. Ver esse aluno apresentar seu trabalho para comunidades escolar foi muito emocionante.
13) Quando conheceu o Mathema?
Já tinha ouvido alguma coisa sobre o Mathema, mas só conheci ano passado.
14) O que mudou quando o Mathema passou a fazer parte do seu dia a dia?
Me fez refletir sobre minhas práticas pedagógicas, passei a trabalhar de outra forma as atividades envolvendo situações-problema, criando outras possibilidades.
A metologia do Mathema acrescentou novas ferramentas à forma de Anadelia lecionar. Tanto que ela dá oficinas de aprendizagem de Matemática para escolas da rede Estadual do Piauí. Os estudos têm o propósito de assessorar as redes de ensino a formar professores, e contribuir para o processo educativo e a melhoria da Matemática nas escolas.
Se você também quiser participar da série #históriasdeprofessor, envie um e-mail para comunicacao@mathema.com.br.