A contação de histórias na Educação Infantil é uma forma lúdica de transmissão de conhecimentos e um poderoso estímulo à imaginação. Por meio dela, é possível estimular o desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças.
Além disso, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores.
Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer.
As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. O contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros.
Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.
Além de ser uma atividade muito prazerosa, a contação de histórias promove uma maior compreensão do mundo ao seu redor e, além disso, facilita as interações e até a compreensão das próprias emoções.
Neste artigo vamos mostrar a você qual é a importância da contação de história na Educação Infantil e como a sua escola pode adotar essa ideia. Acompanhe!
A contação de história favorece o desenvolvimento socioemocional, cognitivo e físico das crianças. Dentro da Educação Infantil, ela permite que haja:
Saber como colocar em prática a contação de histórias na educação infantil é fundamental para ter sucesso no desenvolvimento escolar das crianças. A seguir, apresentamos os principais passos para colocar essa atividade em prática na sua instituição de ensino. Veja!
O ambiente da contação de história precisa ser tranquilo e aconchegante. Se o professor optar por fazer em um ambiente externo, é importante se certificar de que não haverá elementos que contribuem para a distração das crianças.
Analise as preferências das crianças na escolha de selecionar suas histórias e leve em consideração também a faixa etária delas. É interessante que o professor construa um banco de histórias para ter sempre à sua disposição diferentes opções para escolher de acordo com o seu público.
Para tornar a história mais atrativa para as crianças é importante contar com materiais de apoio que estimulem a imaginação e a fantasia e permitam que as crianças demonstrem seus sentimentos.
De preferência, é interessante que esses materiais sejam coloridos. Use fantoches e outros acessórios para tornar a contação de histórias mais divertida e interessante.
Corpo e voz são indispensáveis para uma boa contação de história na Educação Infantil. As expressões corporais ajudam a trazer vida à história, dando forma à narrativa a fim de que ela faça sentido para a criança.
O Programa Ciranda oferece livros de leitura para tornar a contação de histórias na Educação Infantil muito mais divertida, simples e eficiente.
São dois os objetivos principais no trabalho com os livros de leitura. O primeiro diz respeito à formação do leitor, considerando as habilidades e os procedimentos necessários para a escolha do livro, para perceber preferências, participar das rodas de leitura, opinar sobre o que leu, indicando o livro ou não.
Já o segundo está relacionado às competências socioemocionais, uma vez que os contos possibilitam conhecer a si mesmo, aos outros, pensar sobre as relações humanas, com o ambiente, sobre os medos, angústias que são próprias do ser humano.
Nesse sentido, priorizamos as práticas de leitura e de oralidade no trabalho com os livros. A ideia é que as crianças não fiquem produzindo fichas, registros, mas que possam, de fato, ler para conhecer, para encartar-se e para aprender a ler e a conversar sobre o que leu.
Talvez, a ausência de fichas/registros dê a impressão de que há pouca exploração, mas nesse caso, a exploração deve ser mesmo na leitura e na oralidade, da conversa sobre as personagens, sobre os conflitos para que eles se percebam como sujeitos de processo de formação tão complexo.
Inclusive, há teóricos que defendem o “não desenhar” uma parte da história ou coisa parecida, pois limitamos a compreensão do texto como um todo, reduzindo-o a um registro que não permite a criança dialogar consigo mesma.
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