Objetivos
Recomendação
Alunos a partir do 3º ano
Organizado por
Cristiane Chica, gestora pedagógica do Mathema
Mirela Mendes, coordenadora de formação continuada do Mathema
Regras
Aprender a dominar diferentes estratégias de cálculo, conhecer os limites de cada recurso e, por fim, decidir-se pela utilização da calculadora é uma das metas da educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Nesta sequência pretendemos mostrar uma possibilidade do uso da calculadora como recurso didático para auxiliar os alunos a desenvolverem habilidades de cálculo.
Entregue uma calculadora para cada aluno e deixe que eles a explorem; converse com os alunos a respeito de cada uma das teclas e suas funções.
Depois dessa primeira exploração, proponha algumas atividades simples como:
Se os alunos perguntarem para que servem as outras teclas da calculadora, diga a eles que são teclas de memória e servem para guardar números e resultados de cálculos dentro da calculadora.
Deixe os alunos explorarem livremente e, ao final da atividade, escrevam no quadro um texto coletivo das descobertas dos alunos a respeito da calculadora.
Organize os alunos em duplas e entregue uma calculadora para cada. Dite um número e peça que digitem na calculadora. Depois pergunte aos alunos o que precisarão fazer para que apareça um zero no lugar de um dos algarismos que constituem o número.
Se você sentir necessidade, escreva o número ditado na lousa e o que deverá aparecer no visor da calculadora. Por exemplo: digitem na calculadora o número 459, sem apagá-lo, pensem que teclas vocês deverão apertar para que apareça o número 409. Enfatize que não podem apagar o 459.
Oriente os alunos para que não digam a resposta em voz alta e que anotem as teclas que vão apertando para depois poder reconstruir o que fizeram.
Provavelmente nessa primeira situação proposta, os alunos operarão por ensaio e erro. Por exemplo, para transformar 459 em 409, possivelmente apertarão as teclas – , 5, =. Feito isso, o número que aparecerá no visor é o 454 e não o 409 solicitado. Dessa forma, podem rever seu procedimento e tentar com outros números, e provavelmente experimentarão o 50.
Após cada situação, é importante propor a discussão coletiva, perguntando como os alunos decidiram realizar essa operação. Provavelmente, os argumentos deles estarão baseados exclusivamente na numeração falada, por exemplo: “Era quatrocentos e cinquenta e nove. Então, tirei o cinquenta”. Se derem outra justificativa, discuta com a sala o valor posicional do algarismo que você pediu que fosse trocado.
Em seguida, peça que apertem AC ou ON/C para apagarem as operações anteriores e dite um novo número, por exemplo, 472. Peça para que, sem apagá-lo, transforme-o em 402. Proponha que discutam com os colegas o que será necessário fazer para que ocorra a transformação. Oriente-os a combinarem e anotarem no caderno quais ordens deverão dar para a calculadora antes de realizar as próximas operações.
Repita a atividade com outros números para modificarem outras ordens também.
Mantenha o mesmo tipo de proposta da etapa anterior, variando os números. Alterne a grandeza numérica (números de dois, três e quatro algarismos) e o lugar onde deverá aparecer o zero (na unidade, na dezena, na centena, na unidade de milhar). Por exemplo:
Digitem na calculadora os números da primeira coluna (um por vez) e, sem apagá-lo, transforme-o no número da segunda coluna:
Em cada uma das propostas peça que os alunos expliquem o que foi preciso fazer para conseguirem esse tipo de transformação. Anote as explicações num cartaz para que possam retomar posteriormente, em forma de lista coletiva. Esse é o momento de organizar as aprendizagens dos alunos e socializar descobertas distintas entre eles.
Quer aprofundar seus conhecimentos?
Conheça o curso “Recursos para Aprender e Ensinar o Sistema de Numeração Decimal”.
Todos os campos devem ser preenchidos.
Seu e-mail não será publicado.
É gostei muito é realmente